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Nossas almas dançavam ao ritmo suave do amor, embaladas por promessas sussurradas ao vento. Éramos dois corações unidos em uma sinfonia de paixão, onde cada olhar era uma melodia e cada toque, uma poesia. Mas o tempo foi cruel, e a sua imaturidade e a minha insegurança, transformaram nossa história em um labirinto de desencontros.

Recordo-me dos dias ensolarados, em que juntos desvendávamos os segredos do universo, perdidos em nossos sonhos compartilhados. Ah, como o mundo parecia pequeno diante do nosso amor, como se nada pudesse nos separar. No entanto, a vida é tecida com fios frágeis de incertezas, e nossas inseguranças se transformaram em muralhas que nos separaram.

Hoje, envolto pela névoa da saudade, busco nos recantos da memória os fragmentos de felicidade que um dia vivemos. Cada lembrança é como uma estrela cadente no céu da minha melancolia, brilhando por um breve instante antes de desaparecer na escuridão da solidão.

Mesmo assim, guardo com carinho a certeza de que nossas almas estão entrelaçadas além do tempo e do espaço, como duas chamas gêmeas destinadas a se encontrar novamente. Pois, apesar das tempestades que nos separaram, sei que o amor verdadeiro é eterno, e que um dia nossos caminhos se cruzarão novamente.

Sei que somos chamas gêmeas, destinadas a iluminar o universo com a intensidade do nosso amor. E mesmo que o tempo nos afaste, a saudade será sempre o fio que nos conectará, lembrando-nos do que fomos e do que poderíamos ter sido juntos.