Tão cheia de (in) certezas

Tão cheia de (in) certezas e mal sabe que a vida não é simplesmente tudo preto ou branco, são tantos tons de cinza até sabermos qual a cor de cada um. Triste de quem julga as coisas e esquece que tudo é relativo.

O que seriam das desculpas sinceras se não existem o arrependimento? Não teríamos perdão, outras chances e uma nova história? Que triste fim seria, não acha?

O mundo anda meio louco e em constante caos, talvez seja culpa do radicalismo presente nas pessoas cheias de certezas absolutas. Coitado de quem não concorda com o pensamento do outro, pois já é visto como o vilão da história.

Será que existe mesmo uma única verdade para todos?

Afinal, direitos e deveres existem para todos, respeito, bom senso e liberdade também. Mas, há tantas verdades que não coincidem. A sua verdade pode não ser a minha e a minha verdade pode mudar depois de um tempo, e tudo bem.

Quem disse que devemos seguir por um só caminho? Crescemos, passamos por diferentes histórias, amadurecemos com nossas dores e isso nos muda. Por que sacrificar alguém que discordou de você anos atrás se o outro pode ter mudado suas constâncias?

A vida é relativa.

Motivos que nos levam a fazer algo podem ser motivos diferentes que outras pessoas escolheram pela mesma escolha. Algo que não se refere a dois pesos e duas medidas, mas entender que cada um tem sua história e não é obrigado a seguir suas regras ditatoriais.

Compreenda que a viver uma vida tão cheia de certezas e radicalismo não faz bem para ninguém. Respira fundo, procure ouvir e entender mais o outro, mas quem sou eu para dizer isso?

Do lado de cá, sigo aprendendo com a vida e mantenho por perto quem me faz bem. De alma leve e sorriso no rosto. Afinal, a vida é muito mais que certezas ditadas em regras no preto e branco.

Mikaele Tavares

Uma ariana arretada que ama sua liberdade, viajar e estar em paz. Gosta de sair, conhecer novos lugares e também de assistir Netflix, o que não dispensa é uma boa companhia. De tão sonhadora, deixa-se apaixonar pelas palavras e escreve muito além do que sua imaginação permite.

Comments

comments

O filme conta a história real de Desmond T. Doss, um soldado na Segunda Guerra Mundial que, por suas convicções religiosas, recusa-se a portar armas. Mesmo assim, ele serve como médico de combate e salva várias vidas durante a Batalha de Okinawa, sem disparar um único tiro.
Acabou. Acabou de vez. E é melhor que tenha sido assim, sem sofrer. Você sabe que eu sempre vou te desejar o melhor. Vou indo...