29/04/2025
Ainda não consegui desistir do nosso amor
Na vastidão da alma, onde os ecos do passado ecoam como murmúrios sussurrantes, a saudade não correspondida habita como uma sombra densa, envolvendo o coração em um véu de melancolia. É como se cada batida fosse um suspiro em busca da presença ausente, uma dança solitária ao som dos suspiros da memória.
Nas vielas do tempo, onde as lembranças se entrelaçam em teias delicadas, encontro-me perdido em um labirinto de sentimentos não compartilhados. Cada rua é um caminho trilhado na esperança de encontrar o eco do amor perdido, mas apenas o vazio responde aos meus chamados.
Oh, como é cruel a ironia do destino, que nos presenteia com a doce ilusão de um amor não correspondido. Como é amarga a taça da saudade, que nos embriaga com o perfume de momentos que nunca existiram verdadeiramente.
Mas ainda assim, ergo-me diante da tempestade de emoções, como um marinheiro solitário enfrentando as ondas impiedosas do mar da vida. Pois mesmo na escuridão da noite, há uma luz tênue a guiar os passos perdidos, uma esperança frágil a pulsar no âmago da alma.
E assim, mergulho nas profundezas do meu ser, navegando pelas águas turvas da saudade não correspondida, em busca da paz que só o tempo pode trazer. Pois no fim das contas, mesmo que o amor não seja correspondido, a própria jornada é uma poesia a ser vivida, uma canção a ser cantada, uma história a ser escrita nas estrelas do céu.
Ainda não consegui desistir do nosso amor.