Escrevo para você

Hoje resolvi escrever a caneta o que sempre escrevo a lápis…

O tempo ao invés de curar, devia apagar algumas coisas, apagar aquela deliciosa e maldita mordida que você deu no meu pescoço, o abraço apertado, o sorriso bobo ao te ver chegar, seu beijo molhado e tudo mais que me faz lembrar de nós dois.

Quem sabe eu tenha sorte de daqui uns anos não me lembre mais da minha mão puxando seus cabelos pela nuca ou de quando acariciava sua coxas.

Seria bom esquecer aquele infame, maldito e inesquecível primeiro beijo com gosto de sorvete, até mesmo nossos encontros proibidos e loucos e também a memória viva que tenho de nós “vendo” um filme…

De todas essas doces,  maravilhosas e tristes lembranças, só espero que o tempo não apague o adeus que nunca conseguimos dizer.

P.S: Eu acho que ainda amo muito você, ou quem sabe, amo as lembranças que criamos.

Max Vieira

Max, trinta e poucos anos, tatuado, barbado, fumante e viciado em café. Autor e criador do perfil @saudadedonossoamor, onde escreve micro contos e frases sobre saudade, amor, sexo bandido e noitadas, tudo envolto na fumaça de intermináveis cigarros e muito café com gim.

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