Edredom e Pipoca

19/06/2020

365 DNI (+18)

Bom dia, boa tarde, boa noite, senhoras e senhores. Sejam muito bem-vindos!

De um tempo pra cá ouvi boatos de que existia uma nova trilogia que seria “concorrente” do sucesso que foi/é 50 tons de cinza. Eu prontamente me dispus a assistir, afinal de contas eu adoro os filmes e estava órfã, já que todos os 3 já tinham sido lançados.

Então, é com muito prazer que no edredom e pipoca de hoje bateremos um papo sobre o novo divisor de opiniões, o filme 365 DNI! E aí, prepararam o balde e estão bem confortáveis?? Então vamos começar…

Então, people… Para começo de conversa tenho que dizer a vocês que infelizmente (para mim) o filme não tem absolutamente nada a ver com 50 tons. Seu enredo, sua ideia são completamente diferentes. Isso faz ser o filme ruim? Não. Mas o filme é bom? NA MINHA OPINIÃO não. E por que eu não achei bom? Vamos lá…

Primeiramente gostaria de deixar avisado que, para eu explicar o porquê de não ter gostado, posso sem querer querendo soltar algum(ns) spoiler(s).

Pois bem, um belo dia uma amiga me indicou o filme, não estava disponível na Netflix ainda. Ela tinha me dito que era na vibe 50 tons, me empolguei e procurei logo um site para assistir online. Minha primeira impressão logo na primeira cena é que o filme falava sobre máfia, o que não deixa de ser já que o novo crush da galera, o Massimo (protagonista), é chefe da máfia. Não tava curtindo, mas insisti no filme mesmo assim. Até que pouco tempo depois ~ALERTA SPOILER~, em uma cena no jatinho particular dele, a aeromoça faz sexo oral nele e eu achei aquela cena de certa forma violenta, psicologicamente falando. Estava com expectativas totalmente diferentes daquilo que eu estava vendo. Desisti naquele momento de assistir.

Quando finalmente lançou na Netflix e eu vi que um grande número de pessoas estava elogiando o filme, resolvi dar uma nova chance e assistir novamente. Dessa vez a cena não me chocou tanto, afinal já estava esperando aquilo e segui em frente.

Tá, agora do que se trata o enredo?

O Massimo naquela primeira cena da máfia avistou na praia uma bela moça usando um binóculo e ficou fissurado nela, a Laura.

Laura morava com o namorado, que por sua vez era infiel (fato que ela viria a descobrir em breve) e muito ausente sexual e emotivamente falando. Bem bosta mesmo.

A partir daí, Massimo passou a procurá-la por todos os lugares, até que cinco anos depois, enquanto Laura estava indo a uma viagem de aniversário com seu namorado e amigos, ele a encontra no aeroporto.

Já no seu destino, quando ela se perde pelas ruas, ele resolve sequestrá-la e mantê-la presa com o intuito de dar uma CHANCE a ela de se apaixonar por ele, e que ela teria 365 dias para que isso acontecesse (OI?????????? É nessas horas que eu concordo quando dizem que a autoestima do homem hétero deveria ser encapsulada e comercializada).

Na tentativa de amenizar a situação ele diz que não fará nada sem o consentimento dela, mas, ao mesmo tempo, toca em seu corpo sem que ela deixe, diz que não sabe ser delicado e que não tolera desobediência (e virou pai?). Laura pedia para ir embora, mas isso não era uma opção para ela. Tenta fugir e ele a imobiliza de forma nada agradável. Se isso não é de extrema violência, tóxico e abusivo, eu não sei o que é.

E aí o filme segue. Eu particularmente achei bem confuso o desenrolar da história. Algumas vezes ele era até legal, outras ele era bem escroto. Algumas cenas ela mostrava interesse, outras ela odiava ele. Não achei que souberam aproveitar o tempo de forma que a história se desenvolvesse de forma fluida. Deram tempo demais para a primeira “fase” e do nada o jogo virou. Aí vieram as cenas de sexo, que realmente ficaram muito boas. Provavelmente isso, além do boy, tenha empolgado as mulheres e feito passar pano para as cenas do início. O final deixou a entender que haverá continuação nas gravações, já que é uma trilogia e até o momento só lançaram o primeiro. Aguardaremos!

Em suma, as minhas duas principais reações assistindo ao filme foram: “oxe, mas já?” e “que louco”.

Aos adultos, assistam (é +18) e voltem aqui comentando o que vocês acharam. Odiaram? Amaram? Vamos conversar! 😉

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Emanuella Araújo

Emanuella Araújo

Pernambucana nascida na Bahia residente em Sergipe, inédita geminiana de poucas palavras. Emanuella é uma engenheira civil que busca crescer seus horizontes.