Depois daquela noite que tivemos, você virou pauta pra esse texto.
Inclusive, aqui vai de brinde..
São dez e meia e estou escrevendo. Só porque já sabia que estava na intenção.
Uma noite de fogo, sedução, mordida na orelha e cafuné. Foi friozinho na barriga no dia seguinte, quando quis me ver. Acho que você ouviu que dedicaria um texto.
E posso dizer que esse texto é especialmente seu…
A gente teve nossos dias de romance, e se dependesse apenas de uma decisão. Garanto que estaríamos nus na minha cama dormindo de conchinha.
Como que faz pra dormir com seu cheiro nos meus lençóis e seu gosto no meu travesseiro? Seu cheiro na minha camiseta que usou pra dormir na nossa primeira noite.
Como que faz pra te esquecer de um dia para o outro? Como que faz pra deixar de lado o nosso momento? Sabendo que o lado que queríamos é o da parede onde você se deita pra dormir com meu cafuné.
Se ao menos decidir-se sobre o que realmente te deixa feliz, não estaria aqui escrevendo esse texto especialmente. Especialmente porque a decisão que queria não é o que você tá disposta a optar.
Se ao menos não deixasse no ar que me queres para ti, não estaria aqui escrevendo toda essa bobagem. Você parece aquela protagonista do Projota.
“Pra se envolver contigo o cara tem que ter coração de corintiano. Sofredor. “
Só me dá R$ 2,30 pra condução?
Porque, se não posso dizer que te quero, prefiro não dizer nada.