Quando eu falei que a amava

Todas as vezes que eu dizia que a amava, ela me respondia dizendo que eu era a melhor canção que a vida podia lhe dar de presente e cantava uma música que ela tinha feito para “nós”.

Nunca entendi isso, mas de alguma forma devia ser algo bom, pois os olhos dela sempre sorriam quando ela falava isso.

O tempo passou e os beijos no portão, os abraços no fim do dia, as mensagens trocadas e as ligações até de madrugada, já não existem mais, compreendemos que já não estávamos mais na mesma sintonia e cada qual seguiu seus caminhos.

Hoje, ela postou uma foto com um novo alguém e na legenda estava a letra da música que ela cantava para mim, logo entendi que o amor não morre apenas o damos para quem quer recebê-lo e que as pessoas têm formas diferentes de dizer “eu te amo”.

Max Vieira

Max, trinta e poucos anos, tatuado, barbado, fumante e viciado em café. Autor e criador do perfil @saudadedonossoamor, onde escreve micro contos e frases sobre saudade, amor, sexo bandido e noitadas, tudo envolto na fumaça de intermináveis cigarros e muito café com gim.

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Seja um dia, seja uma noite, as coisas ficam claras. E elas simplesmente não importam mais. Eu não sei mais o que você está sentindo.
Se me perguntarem qual amiga que sou, vou responder que sou a amiga que fica. Aquela amiga que segue a vida, mas sempre encontra um tempo.