Você é de lua e eu brilho com o sol, você gosta de rock clássico enquanto eu curto um pop romântico, você pede um salgado e eu devoro meu doce, você prefere filmes de terror e eu me acabo em lágrimas com o romance mais clichê possível.
São inúmeras coisas que temos incomuns, mas talvez seja isso o que temos em comum: nossas diferenças. São elas que nos completam. Uma pena que pouca gente possa compreender. A cumplicidade e a parceria aumentam a cada dia quando respeitamos o espaço um do outro.
Podemos não ser parecidos em quase nada. Que bom, então! É assim que aprendemos a respeitar o espaço do outro, onde eu enxergo coisas que nem sequer notava antes, você ri das minhas loucuras e eu implico com seu jeito certinho de levar a vida.
Caso a gente decida participar desses testes de casais, vamos reprovar quando pedirem para listarem o que temos em comum. Quase nada. Podemos afirmar que somos admiradores da arte, da vida, de lugares e de pessoas. E cada um absorve o melhor do seu jeito.
Ainda não consigo entender porque precisamos justificar o motivo pelo qual ainda estamos juntos se não parecemos almas gêmeas. Sério isso? Ninguém percebe o nosso sorriso, a nossa troca de olhares, a nossa cumplicidade, a nossa parceria.
No meio de tantas explicações, apenas sentimos e estamos felizes. Já não importa tanto alguns olhares quando tentam entender o porquê estamos juntos.
Somos café com leite, queijo e goiabada, Tom e Jerry, exatas e humanas, e tantas outras combinações que se complementam. Juntos somos parceria, respeito, cumplicidade, reciprocidade e doses diárias de sorriso.
Nós somos amor.