Alguns querem devorar, outros querem ser devorados. Alguns oferecem a mordida, outros, o beijo. A maciez dos lábios e o corte dos dentes, talho de gozo e morte.
Os opostos se atraem, dizem. O que se excede em um no outro é exceção. E somos aqueles opostos que deveriam nunca ter dado seguimento além da atração. O que não era para ter sido, mas foi e carrega a marca opositiva já no seu início.