Bye bye rolê

rolê

Eu que sempre estava em todos, nem sei mais como dar um pião por aí e gozar a vida. Talvez eu tenha ficado com uma mente velha dentro de um corpo de pessoa nova, ou uma pessoa nova dentro de uma mente velha.
Talvez eu me arrependa. Me arrependa por não sair com meus amigos mais pra beber, fumar e transar em quase todo fim de semana. Se o pessoal não arrumar um número no fim da noite, dizíamos que estávamos tão bêbados que nem isso conseguímos fazer.

Eu nunca gostei de lugar fechado, sempre optei pelos abertos. Abertos para ir e vir sem ficar mostrando a porcaria da identidade. Eu ia porque eles iam, e amigo que se preze tá em todos eles. Porque querendo ou não a história para o outro dia era SENSATIONS. Ou seja sensacional.

“Transei, mano!” “Cara, ciclana pegou meu número. Chupa!” “O Luiz saiu com a mina lá.” “João dormiu no carro. Bêbado!” Entre outras inúmeras.

Mas cansei do rolê, agora vou curtir meu ar livre e viajar.

Vou viajar nas ideias que tenho, bebendo no meu lugar ambiente. Porque lá rola umas músicas maneiras demais e com um público menor. E eu acabei de me tocar que gosto de espaço. Espaço pra respirar e pra também amar.
Eu quero mandar um abraço pros rolê, e também pra as pessoas que talvez um dia iria ou irei conhecer.

Adeus, meu amigo, foi muito bom ter passado um tempo contigo. Hoje me faço meu abrigo.

Maiquison Witchwastyskis

Nesse mundo caótico, eu tento ser eu mesmo. Escrevo textos daqui pra você. Vejo mundo com outros olhares pra fugir dessa realidade.

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Seja um dia, seja uma noite, as coisas ficam claras. E elas simplesmente não importam mais. Eu não sei mais o que você está sentindo.
Se me perguntarem qual amiga que sou, vou responder que sou a amiga que fica. Aquela amiga que segue a vida, mas sempre encontra um tempo.