Chego em casa me jogo no sofá e misturo-me com as almofadas, tentando assim abafar seus sorrisos que as paredes não cansam de ressoar, mas sei que vai passar.
Nós temos quinze anos e ela é o amor da minha vida. E digo, tão inocente e clichê, que os olhos dela me encantam assustadoramente como há de ser toda primeira vez.