Por Aí

08/11/2024

Crônica sobre Portugal

Portugal é uma viagem no tempo. Cada rua de Lisboa, cada vinícola e seus ares ecoam na gente os passos de séculos que ainda passeiam por ali.

Andar pelas calçadas de pedra portuguesa é um exercício de convivência com o passado. Sentimos os ecos de reis e navegadores, de poetas e artesãos.

Lisboa tem essa magia de ser presente e antiga ao mesmo tempo.

E há sempre o rio Tejo. Como um espelho, ele reflete as cores de Lisboa em tons suaves, tal como o Alentejo reflete as oliveiras e o Minho se dobra em verdes vinhedos.

O Tejo não se apressa, e talvez seja por isso que quem vem a Portugal aprende a desacelerar. Não é sobre o que se vê, mas sobre o que se sente; o vento à beira do rio, a sombra das grandes árvores nas praças, o aroma de pastel de nata e a saudade, essa palavra tão portuguesa, que ninguém explica, mas todos entendem.

Em Nazaré, as ondas lembram de suas histórias de pescadores e lendas, enquanto em Fátima o silêncio é de respeito e fé, uma espécie de paz que parece pairar em todos os cantos do país.

Até no caos organizado dos bondinhos de Lisboa há uma melodia – o tilintar dos trilhos, o riso dos turistas, o sotaque português com seu som único e aconchegante.

Ao mesmo tempo que, aqui, você encontra parte do mundo e um pouco de cada culinária. Além o pastel de nata, o famoso bacalhau, pode ter certeza de que a gastronomia de diversas partes se encontram nesse país.

Quem vive essa experiência sai mudado, pois Portugal nos abraça como um velho amigo, desses que sabemos que sempre estará lá, com um copo de vinho e histórias para contar.

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EquipeVC

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