Deixa eu te dar nome e descobrir quantos invernos sua alma já viveu, me conte alguma loucura, se abra e me deixe te conhecer.
Esconda alguns segredos, faça planos e viva-os comigo. Seja mais do que disseram que você seria, seja você!
Mantenha seus olhos fixos nos meus, pois eles querem te devorar durante uma ou duas canecas de café; minta que não é capaz de abrir o pote de azeitonas só para alimentar meu ego, sorria de alguma piada besta ou sem graça que insisto em contar, aceite minhas desculpas assim como aceita meu amor.
Venha e me ensine que amor não é só sexo e que sexo vai além da penetração, troca de fluídos e gozo.
Me pegue pela mão todas as vezes em que eu te soltar, pare quando eu começar a andar rápido, pire quando eu acender mais um cigarro, me apresente seu mundo e me mostre que há vida além do caos e divida um vinho barato comigo durante essa nova loucura que está vivendo e que se chama nós e se não for pedir demais, pegue meus cigarros que deixei sobre a mesa e o isqueiro que está no sofá, pois hoje quero virar a noite escrevendo a nossa história.