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A Is é da Bahia. Mulher trabalhadora, independente, atraente e não gosta de pedir nada há ninguém. A Is gosta da sua liberdade.

Conheci no trabalho. Foi engraçado, olhei e percebi que não podia deixar ela ir embora sem ser elogiada. Sem dizer o quanto achei ela linda.

Olhei no cartão o nome como sempre fiz no cotidiano, mas com ela foi diferente, dessa vez eu olhei atentamente querendo gravar o nome pra procurá-la no Instagram. E posso dizer que adicionei, e começamos a conversar.

Foi uma luta conseguir o número de telefone, depois de algumas insistências e passar o meu pra ver se ela me chamava, ela resolveu passar. É 66 9….. você acha que eu vou deixar o número dela aqui assim? De graça? Tá fácil né? Me faz pelo menos um pix de duzentos aí que eu deixo pelo menos os últimos quatro dígitos.

A Is não é qualquer pessoa. Troca tudo na casa. Esses dias ela trocou a lâmpada, o chuveiro. Ela faz academia, trabalha 8 horas por dia, tá longe da cidade Natal e da parte da família que ela mais ama. Ela ama tapioca, cuscuz.

A Is tá morando com o irmão mais velho batalhando pra conquistar o seu futuro. A Is tá colocando a cara a tapa conseguir ter o melhor para si.

Além de tudo isso ela é estagiária fora do período de estágio da faculdade em uma clínica dentista aqui da cidade. Você sabe qual é a sorte de ter um encontro com uma mulher dessas? E quais são as chances? É uma em um milhão. É, e eu tive.

Ela deve ter jogado no bingo e ter acertado o meu número, só pode né?

E no nosso primeiro encontro fui cheirando a cachaça e dividimos um crepe. Que por sinal delicioso né? E se conhecemos um pouco e ela percebeu acho que logo no primeiro momento que eu tava cheirando a um porco de chiqueiro.

E a gente teve um segundo encontro acredita? Depois disso tudo, eu ainda tive um segundo encontro com a Is, cara. E nesse segundo encontro eu tava todo, você sabe né.

Me deu uma tremedeira aquela noite, não sabia o que era. Não sei se era a calça de dormir que ela vestiu ou se era algum sinal para eu investir nesse texto para talvez assim, escrevendo, eu possa amolecer e conquistar o coração dessa baiana arretada que me faz de alguma forma subir um degrau e investir minhas poucas economias em comida e vontade de querer estar perto.