Sempre que conheço alguém, parece que vai dar certo, mas pura ilusão. Já me acostumei a colecionar histórias breves de amor, pois nenhuma história de amor é escrita para mim por muito tempo. E tudo certo, sabe.
Por favor, não fique com pena de mim por compartilhar isso com você. Aqui dentro, já aceitei que não terei os tão sonhado ‘felizes para sempre’. Ao invés de viver um só amor para toda vida, sigo com pequenos amores durante essa vida.
Pode soar um pouco triste para quem escuta do lado de fora e posso afirmar que os términos são doloridos. Afinal, ninguém começa um relacionamento pensando no fim. Mas, eu já acostumei com as partidas.
Ainda que as histórias sejam únicas, cada amor tenha sua particularidade, aceitei que sou passagem e não destino.
Meus olhos brilham com a nova paixão, as borboletas sempre visitam meu estômago e aquela empolgação inicial faz parte. Logo depois, cada um começa a emitir sinais de que a partida estar por vir. Mesmo que cada final seja mais uma dor para meu coração, comecei a aceitar.
Por quanto tempo vou aguentar? Não sei! Até porque sempre tem espaço para mais uma história a ser vivida.
Chorar por uma noite, agradecer por tudo que vivi na manhã seguinte e depois olhar com carinho por mais um capítulo que foi curto, mas bonito.
Eu não nasci para o amor. Talvez, para vários amores. Ainda estou descobrindo qual coração me pertence.
Agora que você já sabe isso de mim, por favor, me apresente a minha próxima história de amor que eu preciso escrever novos textos.