A batida da música estava mais frenética, tudo girava e nós, ainda, estávamos parados nos olhando e dessa vez não foram apenas nossos olhos que se encaixaram, nossos corpos se completam de tal maneira que cheguei a questionar se eu realmente estava certo sobre a minha teoria de que o amor deve ser inútil, me questionei se realmente sei o que é o amor…
De certo que minha felicidade, alegria, sonho, gozo e esperança foram potencializados ao seu lado, mas o que me fez questionar minhas certezas, foi o simples fato de não querer ser mais eu, ser o “putão pervertido”, ser o cara que ama cigarros e café com gin ou mesmo ser o cara que ama fazer tramas filosóficas ou religiosas.
No instante em que te abracei e beijei seu rosto eu que não sou de querer muito, eu quis quase tudo em um sentimento, quis ser impossível, quis ser nós…