Eu quis você junto com a batida da música

A batida da música estava mais frenética, tudo girava e nós, ainda, estávamos parados nos olhando e dessa vez não foram apenas nossos olhos que se encaixaram, nossos corpos se completam de tal maneira que cheguei a questionar se eu realmente estava certo sobre a minha teoria de que o amor deve ser inútil, me questionei se realmente sei o que é o amor…

De certo que minha felicidade, alegria, sonho, gozo e esperança foram potencializados ao seu lado, mas o que me fez questionar minhas certezas, foi o simples fato de não querer ser mais eu, ser o “putão pervertido”, ser o cara que ama cigarros e café com gin ou mesmo ser o cara que ama fazer tramas filosóficas ou religiosas.

No instante em que te abracei e beijei seu rosto eu que não sou de querer muito, eu quis quase tudo em um sentimento, quis ser impossível, quis ser nós…

Max Vieira

Max, trinta e poucos anos, tatuado, barbado, fumante e viciado em café. Autor e criador do perfil @saudadedonossoamor, onde escreve micro contos e frases sobre saudade, amor, sexo bandido e noitadas, tudo envolto na fumaça de intermináveis cigarros e muito café com gim.

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Seja um dia, seja uma noite, as coisas ficam claras. E elas simplesmente não importam mais. Eu não sei mais o que você está sentindo.
Se me perguntarem qual amiga que sou, vou responder que sou a amiga que fica. Aquela amiga que segue a vida, mas sempre encontra um tempo.