Vem Conversar

Existem dois tipos de dores no mundo, aquela dor que te machuca e aquela dor que te ensina, mas qual seria a diferença?

A partir do momento em que começamos a criar experiências de vida, desde criancinha, aprendemos com a dor, afinal, quem nunca teve um joelho ralado? Aquela dor causada por uma ferida tende com o tempo se curar, para de doer e aos pouquinhos nem lembramos mais daquilo e seguimos a vida normalmente, afinal acidentes acontecem.

Mas quanto mais se cresce, mais se aprende mais e que certas dores provocam algo que vai além de uma simples ferida, tornando-se uma cicatriz.

Não existe dor maior do que aquelas que provocam cicatrizes no coração e esse tipo de ferida não se curam facilmente, são dores que te ensinam a crescer, a amadurecer, geralmente acontecem não de uma forma física, mas sim interna provocada por um sentimento único que é o amor.

Quem afinal, nunca sofreu por amor? Quem nunca provou aquele sentimento amargo que faz arder dentro do peito uma tristeza sem igual por sentir algo tão intenso e profundo, mas não ser reciproco e quando é, deixar que acabe por causa de brigas e discussões, levando a por um fim, que machuca de verdade.

Infelizmente não existe um remédio para quem carrega essas dores, muito menos pra quem levará consigo essas cicatrizes, porém, não existe ferida que não se fecha, pois a cura vem como tempo que serve para restaurar a paz dentro de cada um. Já no caso das cicatrizes, olha, saiba que cada uma delas são marcas que nem o tempo irá apagar e elas existiram sempre aí, mas lembre-se que cada uma delas te permitiu se tornar mais forte hoje.

E em meio a toda dor que alguém causou em você no passado, não deixe isso te desmotivar de tentar ser feliz novamente, afinal, existe sempre alguém que Deus coloca em nossa vida para ser um BAND-AID, que vem ficando e aos poucos vai cuidando, protegendo e quando menos se espera acaba se tornando a cura que tanto precisava.

Pedro V. Santos

Escritor, karateca, violeiro, aprendiz de Adêvogado, formado em direito, mei terapeuta, mei nerd, e claro, um bom Mineiro de Ipatinga. Autor e criador do perfil @oescribacitou, onde escreve o que as vozes da cabeça lhe mandam.

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