Existe um pensamento que diz que a vida é dividida em etapas, e que nos primeiros 25 anos a gente aprende a viver e cresce.
Dos 25 até os 50 anos é o tempo de aplicar o que se aprendeu e a aumentar a família, casar, ter filhos, etc. Dos 50 aos 75 é o tempo de aproveitar um pouco mais da vida, colher dos frutos que você plantou e ensinar para os mais novos um pouco mais sobre a vida.
Dos 75 adiante, é o tempo de ficar junto de quem você cuidou e cuidará de você.
Mas o choque de gerações hoje é tão forte que esse pensamento muita das vezes se torna vago, olhe para seus avós, provavelmente com 25 anos já tinham constituído família, uma casa e estava lutando pra ganhar a vida, talvez seus pais também não foram muito diferentes.
Mas e nós? Somos a geração que não quer relacionamentos.
Fim do ano está chegando e mais uma vez você vai ouvir daquela tia mala “Ainda sem namoradinho?” Você é independente, forte, amigável, tem lá os seus momentos em que o recurso é fingir demência, mas é uma boa pessoa e sabe que não precisa de ninguém para te fazer se sentir completa, mas lá no fundo, bem escondido, você também quer alguém pra chamar de amor.
E os contatinhos? Ah, isso sempre tem, a internet deu um novo rumo para os relacionamentos e isso nunca mais será mudado. Basta alguns cliques e curtidas que em poucas conversas já tem um encontro com mais um contatinho na lista. A paixão virou Crush e o amor é daquelas coisas que só se vê em filme de comédia romântica.
O sexo? O que era Tabu virou rotina, afinal é você quem manda no seu corpo e se você quer ter uma noite de prazer sem muito significado, o que é que tem? Até porque tocar em seu corpo, desde que você queira, tudo bem, mas tentar entrar em contato com seu coração, aí já são outros quinhentos.
Tem quem diga que somos uma geração perdida, mas se até para encontrar a tal alma gêmea é difícil, quem dirá o que fazer da própria vida.