Se todo dia eu me permitir fazer diferente, saberei para onde regressar.
Sem velhos fantasmas a cochicharem acidentes em minha cabeça, sem os manuais de regras cômodas, sem demônios em chamas que torcem pela queda de quem tropeça.
Quero minha casa, meus gibis, meus discos.
Quem puder agregar, será bem-vindo,
Ao adentrar, vão saber de minhas manias, irrecuperáveis, de meus sulcos nas unhas, das caminhadas que faço quando retorno para casa, novas ruas que vejo, o vento que passa me levando aqui, lá, até que chego.
Se todo dia eu me permitir fazer diferente, jamais estarei perdido.