Belchior dizia que se considerava um sujeito de sorte, mas, sorte é ter alguém como você (é ter você). Você é a personificação de coisa boa, uma alma grande, um coração maior ainda e uma aparência genuína.
Que nem Cazuza ouse me chamar de exagerado, jogado aos seus pés, com uma paixão cruel e desenfreada.
Nunca lhe confessei abertamente meus pensamentos, mas, já deve saber da saudade que nunca fiz questão de negar, afinal você sabe, por você eu iria a pé do Rio à Salvador, cantando Barão vermelho, sorrindo até ficar alegre.
Você me fez reparar em você, nos seus Olhos Certos, e na sua grandeza. Que faz com que eu me sinta grandiosa também. Você me inspira, mesmo sem saber. Sua personalidade exala tranquilidade e a calma do meu mundo, por isso, um dia eu vou ficar bem, só pra te querer mais.
Você é uma pessoa comum, que chega sem causar alarde, com suas cantadas ruins e piadas infames, que me tiram do tédio do cotidiano, mas o comum é perigoso, o comum é viciante como droga, e, pra ser sincero meu remédio é te amar, te amar.
Mas querido, amor é outra coisa. O que sinto por você vai além. Você já faz parte de mim, o sangue que corre em mim, sai da tua veia.
E com você, parece que é tudo como a primeira vez. Nunca ouve promessas, palavras de amor ou paixão, sempre fomos nós, e nunca faltou nada. O que cultivamos é real e ingênuo, como o amor puro do Djavan.
Não adianta sorrir sem jeito ou negar, querido. Sinceramente, eu só quero te dizer que eu acertei, quando te encontrei.
Você é o homem dos meus sonhos, e até quem me vê, lendo o jornal na fila do pão, sabe que eu te encontrei.
Apesar de te conhecer pouco, sei que gosta de poesia e MPB, tanto quanto eu. Pois é, acho que estou gostando de alguém, e é de ti, que não me esquecerei.
Não há dúvidas, você está em meu coração agora.