Na medida do possível eu te esqueço, presencio coisas que você faz, mas finjo que não vejo.
Não gostaria de começar uma briga. Não quero me meter na sua vida.
Só que às vezes a gente acaba desse jeito, criando expectativas e sem saber o que fazer ainda.
Não sei se você está bem, mas se não estiver diga. Para mim às vezes parece que você não liga. Gostaria de ter mais liberdade para chegar junto, mas fazer isso me coloca numa posição difícil de cobrança ou de alguém que espera por você, mesmo perdida.
Quantas vezes eu olhei para você tentando te entender? Quantas vezes eu não conseguir saber o que se passava dentro de você e achei que… A culpa era minha?
Não era de nenhum dos dois, mas era nossa responsabilidade de fazer alguma coisa depois.
Sei que ainda vai ser difícil para você aprender a me ver, mas enquanto isso eu vou pensando no que dá para fazer.
Não quero parar minha rotina. Não quero ficar me lamentando mais para as minhas amigas. Já chega disso. Chegar de ficar cultivando toxina.
Eu só desejo que essa situação se esclareça e se defina. Se o nosso relacionamento tiver como andar, que sejamos nós dois a dar a partida.
Enquanto não acontece, vou vendo o que a vida quer que eu corrija. Se eu não estou vendo demais aonde eu não deveria. Parando de esperar tanto de você, mas torcendo para que você mostre realmente o que quer e como é que a gente fica.
Na medida do possível, vou fazendo o que dá para fazer, aguentando as secas despedidas, o medo de te ver com outra pessoa, esperando o seu retorno quando você se distancia e evitando de ficar em cima, mas se você demorar demais, tiver medo demais, não vire para mim mais tarde dizendo que quem se importa avisa.
Te dei todos os sinais, mas era você quem não reconhecia.