Já ouvi falar de histórias de amor eterno, que duraram 30, 40, 50, 60 ou mais anos, ouvi dizer que se não foi a vida toda, o amor deu “errado”, e muito acreditam e concordam com isso, mas me recuso a aceitar, amor é amor indiferente do tempo que dure.
O que seriam dos amores de carnaval que nascem no esplendor e euforia da sexta-feira e termina com a ressaca da quarta de cinzas?
Aquele amor de férias de quando você ia para casa de alguma tia ou a casa da avó e na hora da despedida já estavam pensando no próximo feriado para se verem?
O que falar daquelas pseudo relações que nos invadem em uma manhã qualquer de quinta-feira dentro do ônibus ou do metrô?
O amor jamais estará atrelado ao tempo em que a relação durou ou deixou de durar. Amor vem do companheirismo, dos planos feitos e desfeitos, das experiências vividas e das que não foram possíveis viver, das loucuras, das juras e planos. O amor sempre será amor, indiferente de sua duração.