23/10/2020
O diabo de cada dia

Bom dia, boa tarde, boa noite, senhoras e senhores. Sejam muito bem-vindos!
Tudo bem com você? Como está de programação para o fim do ano? Já estamos beirando novembro, do nada! Todos em casa? Apesar da grande maioria não estar mais cumprindo o isolamento, lembre-se sempre do conselho de mãe de que você não é todo mundo e continue se mantendo a salvo! Mas vamos ao que interessa!!!
Todos que acompanham minhas resenhas aqui sabem que sou fã de romance e comédia. Gosto de filmes leves, daqueles que começamos a assistir e quando nos damos conta já acabou. Mas hoje não é sobre um filme leve que vou falar. Hoje eu vou sair totalmente da minha zona de conforto e acredito que grande parte dos leitores também. A princípio preciso informar que é um filme com classificação etária para maiores de 18 anos, então você novinho ou novinha que está lendo isso, procura outra indicação minha nesse mesmo canal e nesse mesmo horário, mas volta aqui quando estiver de maior! Sem mais delongas, o filme de hoje foi lançado esse ano, 2020, está disponível na Netflix e se chama O diabo de cada dia! E aí, prepararam o balde e estão bem confortáveis?? Então vamos começar…
Para começo de conversa eu tenho que vos avisar que o filme é bem pesado psicologicamente falando, no mínimo tenso, então se você é muito sensível eu recomendo a não assistir sozinho(a) ou até a nem assistir. Mas ao contrário do que podem achar, não é de terror. Para falar a verdade eu nem sei bem em que gênero ele se classifica, nem sei também como começar a passar uma resenha dele para vocês.
Na minha visão o filme não tem um foco de personagens, não há um que seja 100% protagonista porque todos compõem e são peças importantes no que o enredo quer nos passar. E do que se trata o filme? Ele basicamente nos mostra pessoas que possuem “diabos” dentro de suas personalidades. Vou tentar explicar melhor… Sabe aquelas notícias horríveis que assistimos nos noticiários que achamos bem absurdas do tipo “líder religioso adota 709 filhos, mantém relações sexuais com eles e depois os matam”? Ou “Casal oferecia emprego de doméstica a mulheres nas ruas para atraí-las para sua casa, mata-las e usar a carne em salgados para vender”? Ou serial killers que matam só por prazer? Você com certeza já deve ter visto ou ouvido falar em notícias desse tipo, não descrevi casos 100% reais, mas que me recorde já surgiram parecidos. E é mais ou menos isso que o filme mostra, o pior que as pessoas podem ser. Então meio que o filme inicia dividido em “setores”, nos quais são distribuídos os personagens pelos diabos que cada um carrega dentro de si, que no fim de alguma forma acabam se encontrando.
Não gostaria de aqui descrever quais seriam as perturbações aprofundadas no filme, acredito que seria spoiller. Mas imagine agora uma criança ver seu pai fazer coisas pesadas depois de voltar perturbado de uma guerra e ter que viver com essas lembranças? Como fica a cabeça dela? Com vários diabinhos ou conseguiria ser diferente? Provavelmente se existe nesse filme algum personagem que tenha um pouco mais de destaque por ter mostrado sua estória (pois eu espero não ser real) desde criança é o Arvin Russell, interpretado quando mais velho pelo nosso Spider Man, o Tom Holland. Além dele outro ator conhecido é o Robert Pattinson, que interpreta o líder religioso Preston Teagardin. E por falar em líder religioso, o filme frisa bastante como algumas pessoas usam o nome de Deus para justificar atitudes no mínimo desprezíveis.

Não tenho muito mais o que dizer, no mais é um filme longo, mas bem interessante. Eu não sei qual mensagem você vai conseguir captar dele, mas eu com certeza vi que definitivamente não conhecemos realmente as pessoas e não é em qualquer uma que devemos confiar, pois não sabemos os diabos que podem habitar nelas. É isso, gente! Vivam leves, estejam rodeados de pessoas leves que verão como a vida caminhará de uma forma muito melhor.
Querem ver o trailer? Clica aqui!
E vocês, já assistiram? O que acharam? Vamos conversar! 😉