Se eu faço, é por amor

Tô aceitando que você não compreenda, não entenda e até me julgue por isso, acontece que eu não posso te dar mais qualquer satisfação pelas coisas que eu faço, quais são os meus motivos.

Enxergar um pouco melhor que você eu consigo e eu sei também que não posso te pegar pela mão e te obrigar a ficar comigo.

Preferi acabar sim. Preferi te deixar ir, afinal, eu te vejo tão distraído a ponto de não entender como uma pessoa como eu entraria na sua vida para fazer sentido. 

Não quero mais viver isso e você sabe desde o princípio. Você sabe que… Eu não suportaria, que me atordoaria te ver aqui apenas por formalidades, mas por dentro querendo fugir da responsabilidade, do compromisso.

Eu te respeito. Ajeitei minhas coisas e saí. Já vivi muitas vezes dentro de uma conveniência e sei que não tem nada de bom em se contentar com o pouco, só que agora eu me toquei que… Se reestabelecer é preciso. ⠀⠀

E eu posso fazer isso muito bem sozinho. Aliás, sempre foi assim, né? Desde o início. ⠀

Eu amo você… O bastante para reconhecer que você está vazio e perdido, cortando pessoas da sua vida e apenas substituindo, entendendo talvez, mas nunca sentindo. 

Não me engano, pois eu conheço mais de você do que você mesmo. Eu tenho juízo. 

Eu só arrebentei finalmente a nossa ligação que estava por um fio, por querer sim e por amar demais os ambos tons de liberdade que temos direito, tomando a vontade como partido e respeitando finalmente…
O Livre-arbítrio.

Yamí Couto

Autora e roteirista. Curadora do Blog Sensations, colunista no Blog EOH, Cilada Literária e E aí, Guria? Taróloga de horas vagas.

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