Te toco em toda noite de lua cheia, eu te sinto em cada manhã cinza, juro que ouço sua risada entre uma cerveja e outra.
Às vezes quero te chamar só para contar que criei mais uma teoria nova sobre o amor, em outras quero contar do livro que estou lendo na esperança de você já ter lido ou estar lendo o mesmo que eu.
Te conheço a tantos carnavais, mas ainda não tive a sorte de me abrigar em seus abraços, já tentei desnudar sua alma tantas vezes que sinto quando não está bem, conheço cada pinta do seu corpo e sei bem todas as músicas que te faz criar momentos que provavelmente não iremos viver por causa de uma irresponsabilidade nossa.
Se eu te amo? Não sei, mas o que eu sinto ultrapassa qualquer barreira de espaço e tempo, juras de amor não cabe entre nós, talvez sonhos improváveis. Você sempre será a minha mistura de porto seguro e pular sem paraquedas.