Ser adulto não é fácil

Caso queira ouvir o assunto mais detalhado, confira nesse episódio de podcast.

Será que a vida de adulto se resume somente a pagar boletos? Depois que crescemos e temos responsabilidades, vemos a vida como um fardo ou ainda mantemos a leveza?

Quando somos adolescentes, depois de um certo tempo, sonhamos com a vida adulta e queremos completar logo 18 anos. Afinal, completamos a maioridade e podemos fazer muitas coisas, como beber, tirar a carteira de motorista, ir para o exército (no caso dos homens) e por aí vai.

Não sei por que, mas muitos de nós pensamos que, ao fazer 18 anos, vamos sair de casa, poder sair e chegar na hora que a gente quiser, que a vida vai ser maravilhosa porque a maioridade vem junto com a liberdade.

Será mesmo?

Crescer é ter o poder de fazer suas escolhas e, consequentemente, arcar com suas consequências. Como disse o tio do Peter Parker, “com grandes poderes, vem grandes responsabilidades”.

Somos nós os responsáveis pelo caminho que escolhemos. Se queremos ter uma vida sedentária ou mais ativa, se vamos nos alimentar bem ou só comer besteira, com quem vamos nos relacionar e tantas outras escolhas.

Mais do que pagar boletos, temos a responsabilidade de arcar com as consequências de nossas escolhas, de nossas atitudes, do que fazemos e do que não fazemos.

Pode parecer injusto, mas quem disse que a vida é justa?

Mesmo a vida de adulto não sendo fácil, tudo é aprendizado. É vivendo hoje, valorizando quem somos, que podemos construir um futuro melhor para a gente. Ainda que não tenhamos controle de absolutamente nada e nada esteja nas nossas mãos, mas os aprendizados da vida de adulto são o que nos ensinam o que devemos levar para a velhice que queremos.

Antes que digam que a vida de adulto é só boletos, lembre-se de que o sabor é agridoce e dias amargos fazem parte assim como os dias doces. Se a vida de ter limão azedo, faça uma limonada ou caipirosca, mas nunca deixe de saborear o prazer que é estar vivo.

EquipeVC

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Se me perguntarem qual amiga que sou, vou responder que sou a amiga que fica. Aquela amiga que segue a vida, mas sempre encontra um tempo.