Peço desculpa pela fuga do início, você, por tê-la segurado de onde a soltei, me dando suas declarações espontâneas que você tanto evitou que saíssem e que trazem meu coração até a ponta da minha língua.

A porta se abre e quase caio da janela, ela entra e dá o tal sorriso dizendo que está com saudade e a única coisa que lembro é dos vizinhos reclamando do barulho, mais uma noite em que fizemos o relógio parar.

Tua

Você me fez tua. No riso. No gozo. No abraço que cria vontade própria e sozinho se demora. A sua barba te assinando nas minhas costas.

Se quer mesmo saber, teu cheiro ainda está aqui, canta Theodoro Nagô revolvendo lembranças que ainda exalam da pele.