Tenho lutado contra a saudade, sabe?
Já não consigo mais contar quantas tentativas frustradas de te esquecer e em como te procurei em todas elas, no sorriso, no toque, no cheiro, no encaixe e no nosso papo bom, mas nenhuma delas não chegou nem perto do que é você para mim.
Hoje, assim como todas as manhãs, te vi e vi o “nosso amor”, gravado no meu peito.
Como esquecer quem eu quero por perto?
Como deixar ir quem me faz sonhar?
Como abrir mão da única que me viu além do sexo e fez carinho em minha alma cansada e machucada?
É bem provável que já nem se lembre mais de como seu corpo ficava mole ao som da minha voz e como cada partícula do seu ser reagia ao meu toque, sem contar que o que fazíamos não era apenas sexo, era algo transcendental, onde sonho e realidade se misturavam de uma forma tão forte, que ficava impossível saber o que era, no fundo, sabíamos que éramos nós permitindo que nossas almas se amassem sem medos, reservas ou pudor.
Te amo bem antes de você saber que existo, te amo bem antes de provar seu gosto e vou continuar a te amar mesmo não sendo mais a sua escolha diária.
Espero que a saudade não esteja te machucando tanto quanto está me machucando, pois sei que você não é muito resistente a dor.
Se cuida, beba água e tente ser feliz.