É preciso se amar todos os dias porque o convívio com a gente mesmo é diário. E ter amor próprio vai muito mais além do que amar seu corpo, é amar você por completo, é aceitar suas qualidades e seus defeitos.
É se aceitar.
Se amar é saber nos ouvir para respeitar os limites até onde conseguimos ir. É entender que não somos obrigados a aceitar tudo porque cada um sabe a sua história e o que suporta carregar dentro do peito.
Quando nos amamos, nos entregamos de corpo e alma, mas também sabemos a hora de deixar ir quando aquilo já não nos faz bem. Lutamos, insistimos e descansamos quando percebemos que nem toda luta merece o nosso esforço.
Se amar é saber dizer não e saber a hora de parar. Tem pessoas e situação que não compensam a nossa paz interior. É quando não aceitamos coisas desnecessárias em nossas vidas apenas por status ou porque os outros vão falar. É saber que nem tudo merece nosso esforço e nossa atenção.
Quando nos amamos, não aceitamos pouco porque sabemos que tudo que é bom deve transbordar. É não aceitar menos do que você merece por medo de ficar só, mas querer alguém que te aceite, que faça bem e te faça sorrir.
O amor próprio vem em conjunto com nossa aceitação. Aceitamos que não somos perfeitos, temos muitas qualidades e defeitos, ainda assim, buscamos melhorar e evoluir como pessoas.
Se amar é estar com você todos os dias, sejam eles bons ou ruins. Porque conviver com que somos hoje não é esquecer a nossa história do passado, mas aceitar que a evolução é um processo diário. É estar do seu lado porque tem que ser você por você sempre.