Você pode ficar com outras pessoas.
Beijar outras bocas.
Rir outros risos.
Mas nada vai ser como foi comigo.
E você sabe disso.
As outras pessoas são boas, eu sei. O coração é bom. Mas quando é diferente, não tem nada que faça mudar como a gente foi desde o início.
Tem histórias que são únicas. A nossa foi uma. Eu sei que foi. Não estou me contando uma desculpa para me convencer de que você ainda se importa.
Eu só sei, eu sinto que quando você olha e está com outras pessoas, você compara o que a gente viveu. A história que a gente construiu, porque mesmo que tenha acabado, não morreu.
O sentimento vive.
Por mais que você tente se dar novas chances e tente, parece que nada é parecido.
A minha voz baixa sussurrando ao pé do ouvido, o beijo, o calor, a pele e o fascínio.
É incrível. Tentar me expulsar de você não vai trazer nenhum resultado, muito menos benefícios.
Então, se você quiser um conselho meu: viva isso. Às vezes a gente precisa sentir o outro mesmo quando está longe.
Às vezes a gente ainda precisa desejar, sentir saudade até conseguir se libertar.
Quando acontecer, a gente vai saber. Passa a não olhar mais para trás, não se sentir metade. Se sente inteiro.
Mas por enquanto eu ainda tô cheia de você, mas sinto também que estou me esvaziando aos poucos. Tô acompanhando a minha mente pensar cada vez menos em você, esquecer e lentamente você vai deixando de existir para mim.
Você vai sumindo.
Então, antes de ir, saiba que eu sempre te desejei o melhor.
Só que o que eu desejo agora é começar uma nova história com o cara que vai ser o pai dos meus filhos.
Eu quero me abrir pro novo sem medo do ridículo.
Quero ser eu de novo e a melhor versão que você encontrou em mim, mas que agora eu entrego a outro não mais chorando, mas sorrindo.