Hoje eu traguei a saudade e bebi você a noite inteira.
Espero que os desafetos não me matem, não quero morrer engasgada com o que sinto.
E se hoje escrevo, é para não ter que te dizer.
A ressaca é uma amiga antiga, resolvo ela com remédio. Você, eu ainda não sei como resolver.
Porque depois de alguns porres, de bar em bar e copo em copo, você ainda segue aqui. Vivo como sempre, forte como nunca.
Mas prefiro te dizer, amor. Entre você e o vinho, eu tô sempre bêbada. Uma hora o vinho seca, a ressaca passa, e você também.