Ela teve um dia…

Pessoa normal narrando que a namorada/esposa teve um dia foda:
Ela chegou nervosa, pegou um cigarro, me abraçou e ficamos ali juntinhos.

O Louco da saudade narrando:
E ela que sempre pirou por eu fumar, chegou tão “P” da vida que pegou um dos meus cigarros, tirou o sutiã por debaixo da blusa, pediu o isqueiro e sentou no chão da sala, cada trago que ela dava eu sentia a malícia entrando naquele corpo de 1,70 poucos…  
Ela pediu que me sentasse ao seu lado, pego a garrafa de café e duas canecas e o maço de cigarros antes de me juntar a ela, meia caneca para cada, acendo um cigarro, ela morde a boca entre um trago e outro, observo seus seios em meio a fumaça e a blusa de seda de flores. Ela disse que o dia foi foda, eu sorri e ofereci uma massagem nos pés, ela sorriu e me encarou, transamos olhares e imaginações e em uma entrega sem igual ela pula no meu colo e seus cabelos cacheados se misturam com a minha barba e ficamos ali entregues um ao outro enquanto nossas almas dançam alguma das músicas quase brega do Ed Sheeran…

Max Vieira

Max, trinta e poucos anos, tatuado, barbado, fumante e viciado em café. Autor e criador do perfil @saudadedonossoamor, onde escreve micro contos e frases sobre saudade, amor, sexo bandido e noitadas, tudo envolto na fumaça de intermináveis cigarros e muito café com gim.

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Seja um dia, seja uma noite, as coisas ficam claras. E elas simplesmente não importam mais. Eu não sei mais o que você está sentindo.
Se me perguntarem qual amiga que sou, vou responder que sou a amiga que fica. Aquela amiga que segue a vida, mas sempre encontra um tempo.