Depois de toda tempestade, de alguns maços de cigarro e litros incontáveis de café, consigo ver que fui apenas uma vítima do que você chama de amor.
Aquele brilho que você tinha (tem), no olhar, faz qualquer ser pensar que é a mais doce das criaturas, mas é apenas um desejo insano e sem fim de preencher o seu vazio; vazio que alguém deixou ao partir, e você busca em outros amores acabar com essa dor, não mede esforço, se “entrega, sonha, planeja e vive” a relação, mas quando nota que nada e ninguém poderá preencher algo tão singular, você se vai.
E foi assim que você saiu da minha vida, não tivemos uma briga feia, não deixamos de ter aquele encaixe gostoso, apenas um de nossos beijos poderia incendiar todas as galáxias e o nosso sexo era um novo big bang, mas nada disso serviu para ser um dos motivos para você querer ficar e me amar.
É Amor, ainda sinto seu gosto no meu café e a fumaça dos meus cigarros ainda escrevem nossos nomes dentro de um coração.
Espero me recuperar rápido de você…
