Bem que eu queria acreditar naquele mapa astral que fiz para nós dois, queria acreditar que o destino não é um deus louco, queria acreditar que tudo ficará bem e que não passou de um trecho ruim de um filme lindo, mas não tem como acreditar.
Afinal, não é nos meus braços que você repousa a cabeça quando está cansada, não é a minha boca que você beija no sábado de manhã, não é no meu corpo que você mata o seu desejo, não é em meu sorriso de poeta louco que você busca a paz…
Nossos corações já não batem no mesmo compasso, os sonhos ainda continuam os mesmos, a malícia e o tesão explodem quando nos tocamos sem querer no corredor, a vontade de te jogar para dentro de uma sala e morder sua boca é grande, mas apenas um “me desculpe”…
Somos estranhos conhecidos, tesão proibido, sonho quase perfeito, somos a versão real de “A Bela e a Fera”, ou alguma outra combinação cliché, mas infelizmente aqui não é um filme da Disney e na vida real nem todos os finais são felizes, mas que final?
Não tivemos o último olhar, o último beijo, a última cerveja ou uma tequila…