Eu queria acreditar

acreditar

Bem que eu queria acreditar naquele mapa astral que fiz para nós dois, queria acreditar que o destino não é um deus louco, queria acreditar que tudo ficará bem e que não passou de um trecho ruim de um filme lindo, mas não tem como acreditar.

Afinal, não é nos meus braços que você repousa a cabeça quando está cansada, não é a minha boca que você beija no sábado de manhã, não é no meu corpo que você mata o seu desejo, não é em meu sorriso de poeta louco que você busca a paz

Nossos corações já não batem no mesmo compasso, os sonhos ainda continuam os mesmos, a malícia e o tesão explodem quando nos tocamos sem querer no corredor, a vontade de te jogar para dentro de uma sala e morder sua boca é grande, mas apenas um “me desculpe”…

Somos estranhos conhecidos, tesão proibido, sonho quase perfeito, somos a versão real de “A Bela e a Fera”, ou alguma outra combinação cliché, mas infelizmente aqui não é um filme da Disney e na vida real nem todos os finais são felizes, mas que final?

Não tivemos o último olhar, o último beijo, a última cerveja ou uma tequila…

Max Vieira

Max, trinta e poucos anos, tatuado, barbado, fumante e viciado em café. Autor e criador do perfil @saudadedonossoamor, onde escreve micro contos e frases sobre saudade, amor, sexo bandido e noitadas, tudo envolto na fumaça de intermináveis cigarros e muito café com gim.

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Seja um dia, seja uma noite, as coisas ficam claras. E elas simplesmente não importam mais. Eu não sei mais o que você está sentindo.
Se me perguntarem qual amiga que sou, vou responder que sou a amiga que fica. Aquela amiga que segue a vida, mas sempre encontra um tempo.