Me dá a tua mão

Me dá a tua mão. Estou dizendo, ou melhor, estou insistindo. Não importa se você estiver sofrendo ou se você estiver sorrindo, de qualquer maneira eu vou estar sempre contigo.

Tempestades sempre estão vindo. A gente nunca vai saber o quanto alguém que nos parece bom está mentindo, mas ainda assim, eu vou te oferecer a mão quando tudo parecer perdido.

Eu vim aqui pra isso. Não me expulse, mas se você fizer, também não vou obedecer, porque o que me resta é sempre recomeçar, reencontrar o início e eu gostaria bastante que você pudesse aprender que não há problema a ponto de parecer tudo em volta tão esquisito.

Você acredita em mim? Pois nós podemos envelhecer, mas o melhor de nós vai continuar como quando éramos meninos.

Deixa eu tirar esse cisco do seu olho quando não te parecer nítido. Me chame sim. Eu estarei te ouvindo em um tempo difícil e te fazendo tirar algo de positivo.

Acredite, meu bem, se eu vim te ajudar é por um bom motivo. Eu vou segurar na tua mão mesmo que você não tenha pedido, pois somos menos do que ousamos rotular e passamos da fase de amigos. O que temos não tem nome, mas é o melhor adjetivo.

Yamí Couto

Autora e roteirista. Curadora do Blog Sensations, colunista no Blog EOH, Cilada Literária e E aí, Guria? Taróloga de horas vagas.

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