Em meio a multidão pensamos pouco sobre o indivíduo, sua história e sua cultura, as dores que já passou e as vitórias que conquistou, como cada um se sente e enxerga as coisas e o mundo.
Mas não costumamos pensar na opinião do outro, e como ele formou sua forma de agir, quando tentamos fazer isso, esbarramos nas nossas histórias, nossos lugares, e com isso não concordamos com a opinião do próximo.
Claro que isso é um exercício que aos poucos podemos fazer, se pôr no lugar e imaginar como se chegou nesse pensamento, quase uma forma de transcender o íntimo de alguém, a famosa “opinião”.
Algo muito delicado que hoje em dia vem em nossa direção através das redes sociais em formato de story’s ou post’s, explodem nas nossas telas, algumas concordamos e outras nos indignamos, mas não paramos para pensar duas coisas, “como essa pessoa chegou nesse pensamento e se ela mesmo teve essa reflexão ? e será que a opinião molda o ser ?”
Nos pensamento íntimos sempre somos cobertos de razões e bases para chegarmos a esse pensamento, vivemos a nossa historia, no banco do piloto, mas entender o motivo que alguém chegou a sua opinião é estender a compreensão, é se pôr no lugar, mas não tem como ser a pessoa por causa de tudo que ela já passou.
A opinião é um ponto de vista de um ser, e ela muda e sempre vai mudar, estamos em constante aprendizado, um dia pensamos de um jeito e no outro mudamos, devido às nossas experiências de vida.
A conversa é uma exposição da opinião de cada um, sem forçar a mudança de opinião, mas sim seu ponto de vista, com todas as experiências vividas, de uma forma saudável.
A opinião jogada pode ser tornar agressiva, como hoje em dia é tão comum, nas redes sociais, de uma forma covarde por não deixar justa a comunicação, temos uma opinião agressiva, um alvo e um público, mas zero de conversa, somente uma ultra exposição de alguém, que muitas vezes não tem o mesmo público para se expressar, e como diz aquele ditado: “ Não adianta chorar pelo leite derramado “.
Os pensamentos não são certezas e opinião não é tabu a se quebrar, ouvir o outro sem julgar o caráter humano, pois essas formas de comunicação não nos fazem mais donos da razão, só parecemos loucos gritando no mundo virtual, onde todos julgam e todos são perfeitos.
Vamos conversar, compreender, pensar por nós mesmos, com bases e vivências, de forma saudável, e não perder contato com amigos e familiares por opinião.