Os 30 chegaram e ainda não sei bem o que fazer. Sou velha para ser jovem e jovem para ser velha como diz aquela música de Sandy.
O corpo começa e envelhecer, mas que a alma continue com a força da juventude junto com a experiência da maturidade. Talvez, seja pedir demais. É que ainda há tanto para conquistar.
Os 30 chegaram e quero encarar essa fase com leveza. Ah, se eu tivesse 18 anos com a experiência que tenho hoje, será que eu estaria como estou?
Claro que não!
Afinal, são os acertos e os erros que nos levam onde a gente deve estar. Somos responsáveis pelas consequências de nossas ações. E uma nova década se inicia, que seja linda e com saldo positivo.
Nesse tempo de vida, aprendi que, apesar do meu lado tagarela, os momentos de silêncio são essenciais. Além disso, saber ouvir mais pode fazer diferença. Tem gente que só precisa desabafar, quer um colo amigo mesmo que você não tenha a solução.
Aprendi que nem toda sinceridade deve ser dita porque pode machucar o outro sem necessidade. Já tem gente maldosa demais que não precisamos ser mais um.
E tem mais gente hipócrita por aí que se acha certa, que nossa paz vale mais do que ter razão. Tem gente que não vai entender mesmo, infelizmente.
Aprendi que toda impulsividade tem seu preço e pode ser caro em certos momentos. Mas, é arriscar ou não, pois qualquer decisão tem uma consequência.
Que família e parente são coisas diferentes apesar do laço sanguíneo. Que os amigos verdadeiros ficam mesmo que vocês não se falem todos os dias. Assim como ciclos de amizade podem acabar e tudo bem.
Aprendi que toda vez que meu coração foi partido, eu aprendi algo. Tive uma lição, alguns traumas, mas não me fez desistir do amor.
Aos 30, esse continua sendo meu lema: a vida é uma só e que tudo é questão de equilíbrio.
