Seja mais que um crachá é um conselho que daria para cada trabalhador desse país. Você é muito mais que o seu trabalho. A vida é 24 horas por dia, 7 vezes na semana e não podemos nos definir por um emprego de 8 horas por dia.
Claro que é importante e satisfatório quando trabalhamos em algo que gostamos e nos sentimos bem. Já que passamos 1/3 do nosso dia no trabalho. É bom estudar, fazer cursos, especializações e se manter atualizado com o mercado.
É que somos um conjunto das coisas e não somente um resumo do nosso currículo. Devemos e merecemos ter uma vida fora da empresa, escritório, fábrica e seja lá qual for nosso ambiente de atividade laboral.
Sabemos que o mercado de trabalho é competitivo. Que todos querem que a gente saiba de tudo, tenha todas as habilidades mais variáveis possíveis. Mas, e nosso tempo, nosso limite e a nossa saúde mental?
Afinal, para produzir bem no trabalho, precisamos estar bem consigo mesmo, confere?
Muitas pessoas falam de cuidar de si, da sua saúde mental, de fazer uma atividade física, mas esquecem de colocar em prática ou, até mesmo, apoiar seu colega. Não enxergue somente o processo ou o número, veja o lado humano de cada um.
Somos mais do que bater ponto todos os dias, temos toda uma vida que merece ser vivida dentro e fora do trabalho.
Busque e queira o seu desenvolvimento profissional, mas não esqueça do lado pessoal. Aceite que nunca vamos conseguir 100% de êxito em todas áreas em nossas vidas, o importante é o equilíbrio, é saber onde quer chegar sem esquecer das suas conquistas pessoais também.
Passar um final de semana na casa de praia com a família, sair para beber com os amigos, viajar com os filhos, ficar sozinho escutando música, dançando na sala, vendo filmes e comendo besteiras são coisas simples que nos alegram e que podemos fazer sem nos sentir culpados por não está produzindo.
Tudo no seu tempo. Cuidar de si, viver sua vida não é sinônimo de que você está falhando com o trabalho.
Lembre-se que no final da jornada, o que importa é a história que a gente escreve, que a gente vive por completo.