Com a coragem que a distância dá, em outro tempo, em outro lugar, essa frase do compositor Humberto Gessinger, faz com que pensamos sobre os atos largados ao vento, como é tão fácil dizer algo e correr, sem ter noção da consequência, e quando se fala de seres humanos, temos a socialização.
Falar de opinião é coisa do texto passado, ou do que se passou, mas, se passou foi o motivo de algo ou alguém ter ido embora, nossos pensamentos e conclusões.
Deixar o contato físico de lado, no momento temos essa saída, seguir viagem, ver a outra margem, desbravar o desconhecido, mas espera aí! E o que passou?
Temos o hábito de deixar as coisas no passado, momentos e pessoas, uma facilidade, ou pode ser uma covardia, entender que pessoas somem constantemente por motivo rasos e sem dar sequer um adeus ou satisfação para quem um dia foi tão importante.
Podemos bloquear alguém de nossas vidas, apagar fotos, perder o contato, mas e o que se viveu? Isso não podemos apagar, e se formos além? Saber o que não se ouviu ou o que não se viveu, essas são as possibilidades que não escolhemos ou vivemos uma escolha que não se acompanhou de outro ponto.
A raça humana sempre teve o foco em prosseguir, viajando de terras que beneficiam a mudança, somos seres que conseguem se adaptar a novos lugares e hábitos, mas o que já se passou não se volta atrás, andamos para frente e as dificuldades sempre vão aparecer no caminho.